martes, 25 de mayo de 2010

Interjeição

Funcionamento da língua - interjeição.



jueves, 20 de mayo de 2010

O Homem Nu - Fernando Sabino



O Homem Nu
Fernando Sabino

Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.

Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando Sabino. Extraída do livro de mesmo nome, Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 65.

lunes, 17 de mayo de 2010

Misturando Letras e Números


Misturando Letras e Números

Decifre o texto abaixo:

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!


viernes, 14 de mayo de 2010

Ditado Fonético !!!

Falamansa é uma banda brasileira de forró universitário criada em 1998 em São Paulo. Até 2001, o grupo teve mais de 1 milhão de cópias vendidas no Brasil.Em 1996, o então estudante de publicidade Ricardo Cruz, mais conhecido como Tato, registrou a inscrição do inexistente grupo musical Falamansa em um festival de música organizado pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Tato, que já cantava e tocava violão, convidou Douglas Capaldo, conhecido pelo seu apelido "Alemão", para efetivamente formar o grupo. Alemão atuaria como zabumbeiro. Por intermédio de Alemão, André Canonico, conhecido como "Dezinho", entrou no grupo sendo responsável pelo triângulo e percussão. O grupo obteve segundo lugar no concurso universitário, mesmo com poucos ensaios. Posteriormente, Josivaldo Silva, sob o nome artístico de Valdir do Acordeon, ingressou no grupo tocando acordeão.[1]





Oh! Chuva

(Luís Carlinhos)

Canta: Falamansa



Você que tem medo de chuva

Você não é nem de papel

Muito menos feito de açúcar

Ou algo parecido com mel



Experimente tomar banho de chuva

E conhecer a energia do céu

A energia dessa água sagrada

Que nos abençoa da cabeça aos pés



Oh! chuva

Eu peço que caia devagar

Só molhe esse povo de alegria

Para nunca mais chorar.



Ouça a canção mais uma vez e classifique as vogais destacadas, a partir dos seguintes critérios:

/e/ fechado
/ε/ aberto
/ô/ fechado
/ó / aberto
/nasal/

Proposta: Prof. Diego de Lima Guarda
Obs: As respostas serão publicadas em duas semanas


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jueves, 13 de mayo de 2010

Conheça o Brasil- Conozca Brasil !!! Cidade de Bonito-ms







Cidade de Bonito: um verdadeiro paraiso

Localização

Bonito está localizado sobre o Planalto da Bodoquena (popularmente conhecido como Serra da Bodoquena) e a Depressão do Miranda, a 350m de altitude do solo.


Clima

Apresenta um clima tropical na faixa dos 32°C. O período das chuvas vai de novembro a abril.


Solo

A cidade está em meio a um dos vales desse planalto, cuja rocha predominante é o calcário. Entre tais rochas, há espaços, dos quais chamamos de grutas ou cavernas. Assim, no Planalto da Bodoquena devem existir mais de cem cavernas. No subsolo do município há rochas que acumulam água, proveniente da chuva, formando assim o lençol freático. A água atravessa rupturas de algumas partes de rochas calcárias, recolhendo seus minerais. Com isso, as águas das nascentes saem ricas em bicabornato de cálcio e magnésio. Apesar disso, as águas continuam incolores.

Esta é uma rocha sedimentar com formação de conchas e algas. Com o tempo endureceu e formou rochas, tendo acontecido entre 500 e 600 milhões de anos. A região já foi um mar, tendo sido chamado de Mar de Corumbá e existiu na época da formação de calcário, mas depois de muitos terremotos e movimentações de placas tectônicas acabou provocando um choque de dois antigos continentes e por fim o fechameto do provável mar. Ao longo dos anos, em função das movimentações tectônicas criou-se a Cordilheira dos Andes e depois a formação do Planalto da Bodoquena. Com águas ricas em minerais (bicarbonato de cálcio e bicarbonato de magnésio), provenientes do calcário, sendo uma rocha abundante na região.

As cavernas em Bonito são úmidas, sendo que algumas possuem lagos em seu interior. Há também formas curiosas que descem dos tetos das mesmas, assim como outras formas nas partes de baixo. Em geral são escuras, sendo a casa de pequenos seres, dentre eles, os morcegos, que possuem um papel fundamental na disseminação de sementes, assim como um transportador de alimento para dentro das cavernas, proporcionando o início da cadeia alimentar nas mesmas. Entrar em uma caverna se torna um obstáculo pois elas não foram feitas para a ocupação humana, mas algumas possuem acesso fácil. Mesmo assim caminhar dentro de uma caverna popr só e sem um guia pode acarretar danos no interior das cavernas. Detalhe: as cavernas são de propriedade federal.


Hidrografia

Os rios da região tem origem em rochas calcáreas. Em Bonito os rios possuem características peculiares: são rios transparentes. E essa transparência impressiona os visitantes. Muitas pessoas atribuem isso a conservação ambiental proveniente da pouca ocupação humana. Mas o motivo real para os rios locais terem águas cristalinas está na geologia: na região há muitas rochas, principálmente o calcário, cuja procedência vem do fundo do mar. Os principais rios são: Formoso, Prata, Perdido, Mimoso, Peixe, Ahumas, Olaria e Miranda.

Nas regiões mais montanhosas de Bonito, estas águas vão descendo pelos morros. Ao encontrarem algum obstáculo, o cálcio que estava na água precipita. Pouco a pouco se forma uma queda e, em alguns anos, temos uma cachoeira. Bonito possui cachoeiras com características peculiares: são cachoeiras de tamanho reduzido, com volume de água também reduzido. Há momentos em que essas cachoeiras aumentam de tamanho. Outra peculiaridade, além de cachoeiras, são as plantas que crescem sobre elas. O que faz o visitante ter a impressão que as cachoeiras estão vivas.

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Algumas Expressões Idiomáticas correntes no Brasil






Aqui vão alguns exemplos:

Acabar em pizzaQuando uma situação não resolvida acaba encerrada (especialmente em casos de corrupção, quando ninguém é punido).
Acertar na moscaAcertar precisamente.
Acertar na lata (ou na mosca)Acertar com preciso, adivinhar de primeira.
A céu abertoAo ar livre.
Achar (procurar) chifre em cabeça de cavaloProcurar problemas onde no existem.
A dar com pauEm grande quantidade.
Advogado do diaboPessoa que defende aquele que não é digno de defesa.
Agarrar com unhas e dentesAgir de forma extrema para no perder algo ou alguém.
Água que passarinho não bebePinga, bebida alcoólica.

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